Uma Incógnita
Quão belo é o seu olhar
O que nele ainda há para decifrar?
Quão marcantes são as horas que passo ao seu lado
Como não te querer sempre de rosto colado?
O que fazer para suprir sua ausência?
É impossível ignorar sua existência
Sentir seu cheiro e não lembrar de um perfume
Ver-te por perto e não sentir ciúme
Você exala a essência da criatividade
Seus olhos, um mundo de curiosidade
Você me trás algo diferente
Escrever poesia para quem está ausente
E me entrego por inteira, me refaço
Aceito passivamente meu coração em descompasso
E pergunto: O que é certo ou não?
Ah! Mas que tola questão
Será que mergulho no desconhecido?
Ou ignoro as batidas do meu coração?
(Renata Mofati)
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