A Garganta da Serpente

Renan Barbosa

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A LUZ DO DIA NÃO É CONSOLO I

Mar de amarras
Onde aprisiono
Indolentes verdades
Arrastam-se covardes,
Pouco ansiosas por
Despertar
Sonham a suspiros
e braços cruzados
Entoam lamentos
e recolhem-se
após eleito
o poema-
pés aflitos
refugiando-se de
ondas intermináveis.
A luz do dia não é consolo.
Porque o mar
Devolve à areia
seus dejetos
E o caminhador
solitário não
consegue alcançar
as direções
das rotas disformes.


(Renan Barbosa)


voltar última atualização: 25/03/2004
6240 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente