A Garganta da Serpente

Remisson Aniceto

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Nostalgia

Helena? Helena? Onde 'stás agora?
Apesar do pouco tempo da partida,
a lembrança me castiga, faz ferida
e a tristeza solidária me namora.

Onda calma de sono me invade
quando oscilo sobre a rede no quintal.
Teus beijos... teus abraços... teu rosto divinal...
que saudade, Helena! Que saudade!

Tremor vago o meu corpo já domina,
ao sentir que a bela fantasia
s'esvaece logo que o sonho termina.

E quem entende a minha dor, o meu desgosto
e a escassez que há em mim de alegria,
é o zéfiro que banha o meu rosto.


(Remisson Aniceto)


voltar última atualização: 02/02/2009
14299 visitas desde 24/03/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente