A Garganta da Serpente

Regina Vilarinhos

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A Chave e a senha

Enquanto fico aqui à beira de um poema
passa um mar à minha volta
ouço Baco e letras me provocando
vou colocar no poema tudo o que sinto
deixar as palavras de lado
elas sobem e descem
enjoam meu estômago
de novo na areia o silêncio dói
barcos pássaros redes faróis
garganta sal e sol
guardo dentro dos sonhos meu brinde
jogo para o mar meu corpo
diga ele o que quiser
guardarei o poema
a chave a senha e eu mesma
dentro da garrafa que envio ao horizonte.


(Regina Vilarinhos)


voltar última atualização: 15/05/2007
11655 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente