A Garganta da Serpente

Raquel Figueiredo

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Num recinto da noite

A flor de prata desabrochou mais uma noite no céu,
Vultosa, digna do canto das corujas.
É hora de seguir pelos caminhos oblíquos do amor.
Um toque seu fecha-me os olhos para me mostrar poesia.
Você é o meu sorriso, e você é a minha dor.
Um toque seu abre-me a blusa e toma liberdades indiscretas,
E não demora a conhecer todo meu corpo.
O tempo é marcado por gemidos.
Mas também não demora que o sol assassine a noite,
E o nosso sonho se rompe sem eu acordar de ti.


(Raquel Figueiredo)


voltar última atualização: 24/04/2008
11935 visitas desde 29/09/2006

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente