Eu
Sou o paralaxe da existência,
O infinito do beija-flor.
A onda inconstante do mar,
que serpeia revoluta,
e beija voraz a mansa areia.
O rugido do trovão,
que imperante se impõe,
na tempestade da vida.
haverá os que me odeiam,
a ponto de desejarem,
minha ida sem volta.
haverá os que me amam,
a ponto de me adorarem,
como a um deus.
havendo ou não havendo,
com riso, fé e dor,
sou o paralaxe da existência,
o infinito do beija-flor.
(Peter_Pan)
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