A Garganta da Serpente

pequeno lobo

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AMOR INSANO

Ah, Quando um Lobo caminha
Sobre abismos sinuosos de uma Loba
Na noite enluarada de ousadas lambidas, mordidas...
Grunhidos e uivos de Macho e Fêmea sob o cobertor de estrelas

Seus sons são a música que os mesmos dançam
Música feita de sons, cheiros, fricção de pele contra pele,
Hálitos quentes de um prazer animal na noite fria
Toda energia de um amor insano cheio de instinto e intensidade

Ah, quanta loucura na noite enluarada

Hálitos densos viajam na madrugada
Voláteis como a insanidade dos dois
Desaparecem no pensamento

Ah. Quando um Lobo caminha
No deserto de dunas ondulantes de uma Loba
Na noite fria e seca de calor e fogo, lambidas, mordidas...
Grunhidos e uivos de Macho e Fêmea sobre o pó do deserto

Suas securas e suas sedes exalam de suas peles
Como se fossem nascentes de um oásis de prazer e loucura,
Matando a sede dos dois e relaxando seus corpos afoitos
Quanta energia de um amor insano cheio de calor e vontade

Ah, quanta loucura na noite enluarada

Hálitos densos viajam na madrugada
Voláteis como a insanidade dos dois
Desaparecem no pensamento

(09/04/2001)


(pequeno lobo)


voltar última atualização: 24/09/2001
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