A Garganta da Serpente

Luiz Carlos Lopes

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Gulosas Queimadas!

Corneta volátil, rascunho de criatura, mirante em eixo,
Outra queima correndo palácios & casas, cores novas & antigas,
Escusos corredores para o poder, um ás a adalbrar,
Escondem os mitos na ignorância do próprio povo,
Vertentes da paranóia psicotrópica, tanta aplicada,
Todos os tiros naqueles que são contra tais desejos,
Dominar por dominar & por mais vender a todos,
Vencidos & vencedores, sem nada se importar,
O lado mais cruel da indignidade transformada,
Depois de tudo queimar, tudo perverter, tudo descrer,
Quando mais nenhuma massa tiver, aí, tudo transportar,
Se é que alguma pedra ainda resistirá contra a água,
São os que mais reclamam de todo mundo agora,
Mal olhando todas as bobagens que já fizeram,
Uma hora essa conta vai ser acertada, com certeza,
Chorar nada vai adiantar, catarse incontrolável,
Será outro império ruindo para o caos total,
Com muito pouca coisa para se bem lembrar,
A não ser por fomentar a desgraça a todo custo,
Para vender ajuda por tudo que puder tirar,
Corneta volátil, criatura sem eixo, mirante em rascunho!


(Luiz Carlos Lopes)


voltar última atualização: 01/04/2007
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