A Garganta da Serpente

Pedro da Luz

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Amoreira

Ó Você
com quem eu lia Kardec
                   em dias tristes

Você nem imagina quantos belos casais
        Quantos negrinhos adotivos
Quantos fusquinhas sete - meia
        Quantas famílias felizes

Nasceram em ti pelos meus sonhos ...

        Os seus pacatos finais -de - tarde
Bocas sujas de amora
        As suas casas no subúrbio
Flores à suas janelas
        (inspiração Raulzista)

Os seus Poços - Azuis
        Pelas manhãs dos Sábados
Os seus churrasquinhos com os primos
        Assim que acordássemos
aos meio - dias dos Domingos ...

Ó Você
        Eu estou infeliz...
Ó meus negros netos
        Que jamais me tomarão a benção
                                      senão em sonhos
Eu sou infeliz


(Pedro da Luz)


voltar última atualização: 06/01/2004
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