Amoreira
Ó Você
com quem eu lia Kardec
em
dias tristes
Você nem imagina quantos belos casais
Quantos negrinhos adotivos
Quantos fusquinhas sete - meia
Quantas famílias felizes
Nasceram em ti pelos meus sonhos ...
Os seus pacatos finais -de
- tarde
Bocas sujas de amora
As suas casas no subúrbio
Flores à suas janelas
(inspiração Raulzista)
Os seus Poços - Azuis
Pelas manhãs dos Sábados
Os seus churrasquinhos com os primos
Assim que acordássemos
aos meio - dias dos Domingos ...
Ó Você
Eu estou infeliz...
Ó meus negros netos
Que jamais me tomarão
a benção
senão
em sonhos
Eu sou infeliz
(Pedro da Luz)
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