A Garganta da Serpente
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Osvaldo de Barros Costa

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Recife

Ver-te assim, tão próxima, tão distante,
efervescente na folia despreocupada,
embriagada na quentura lânguida...
Banhar-me em tuas águas mornas,
espojar-me nas areias límpidas,
chafurdar no mangue escurecido,
chorar teu crepúsculo mênstruo,
braços abertos, saudar a iridiscência
do teu amanher... Depois, morrer.


(Osvaldo de Barros Costa)


voltar última atualização: 29/11/2005
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