Recife
Ver-te
assim, tão próxima, tão distante,
efervescente na folia despreocupada,
embriagada na quentura lânguida...
Banhar-me em tuas águas mornas,
espojar-me nas areias límpidas,
chafurdar no mangue escurecido,
chorar teu crepúsculo mênstruo,
braços abertos, saudar a iridiscência
do teu amanher... Depois, morrer.
(Osvaldo de Barros Costa)
|