A Garganta da Serpente

Orquídia Negra

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Sabedoria

Uma gargalhada
e mar adentro
fui
vestido branco
pés descalços
flor ingênua
no cabelo
pulseira de conchas
nos braços
sal na pele
tempero
regado ao luar
lembro quando
ainda criança
um homem prometeu
crescerás, mulher
e entenderás
as razões da tua vinda
a cada dia que passa
cresço e compreendo
vim ao mundo
para ser humana
e isso fui
bastante
mar que me olha
sereia me chamando
tomei o mar nos braços
sob o olhar da areia
fruto do mar
me tornei
porque faz bem pra saúde
já me dizia
aquele mesmo homem


(Orquídia Negra)


voltar última atualização: 13/01/2009
10749 visitas desde 16/06/2008

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente