A Garganta da Serpente

Orlando Miranda

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Soneto do Amor Perdido

Se a paciência imperasse
Se a porta da esperança
Por nós não se fechasse
Talvez o hoje não seria escuridão

Nem plenos apelos
Em nossas lembranças tais
Massacramos o que restou no peito
Só para nos julgarmos normais

Somos profusos obscuros farsantes
Fingindo nos conformar
Só pra não deixar transparecer em nosso semblante

A verdade... o púrpuro apuro...
Com isso nossas expectativas vãs
Tem todo direito de nunca nos perdoar


(Orlando Miranda)


voltar última atualização: 25/02/2004
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