A Garganta da Serpente

Orlando Miranda

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A caminho de um fim

E seguem os pés passos para um caminho de condenados
Sofre em murmúrio o desencanto do desengano
Paradeiro triste de almas endividadas
Espectro lúgubre de uma existência sem calma

Em vão... dias... Horas de pura agonia
Menino já grande, homem sem serventia
Sem procedência nem sombra / Mendigo de amor
Pobre miserável... Aceite uma flor

Na vivência abafada de sentimentos, insanos
Seu rio tem caminho incerto
Não corre para o mar nem busca o oceano

E assim foi... feito verme inconseqüente
Escondendo atrás do olhar o ódio
Que em seu caminho sempre se fez presente


(Orlando Miranda)


voltar última atualização: 25/02/2004
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