A Garganta da Serpente

Octavio Roggiero Neto

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

pausa para o poema

vem no ar aquele cheiro de café feito agora
cafezinho que só a Lindaura sabe fazer
(parece até que adivinhou)
dois dedos pra vê se paro co'essa abrição de boca

olha só que coisa:
os passarinhos lá fora cantando a liberdade
festejando o fim de tarde nos galhos mais altos
e eu aqui, bebericando um líquido preto ineficaz
repetindo o refrão da sonolência
bocejo atrás de bocejo
engaiolado em minha rotina

mas meus versos são minhas asas e meu canto
e meu céu de todos os horizontes,
graças a Deus!


(Octavio Roggiero Neto)


voltar última atualização: 26/12/2007
11916 visitas desde 26/12/2007
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente