A Garganta da Serpente

Octavio Roggiero Neto

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à margem

fui sentar-me à margem do tempo
para observar a clandestina eternidade
de um céu sem pálpebras
salpicado de estrelas
submerso num mistério intransigente e absoluto

anoiteci silêncios sentidos
e segredei aos ventos, como um bêbado,
as minhas inúteis queixas


(Octavio Roggiero Neto)


voltar última atualização: 26/12/2007
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