A Garganta da Serpente
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Nuno Vieira

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No quarto do coveiro
A mulher suja rouba
Os mortos do vinho.

Uma pétala de leite
Destrói as velas e
Confirma lápides
De encontro ao deserto.

Solitária odalisca,
traduzindo os
Punhais secos na
Vereda de lágrimas...

O coveiro ébrio
Com a frieza estranha
de um animal ferido
ao pé de uma vagina
Meio escavada.


(Nuno Vieira)


voltar última atualização: 20/01/2003
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