Espera
Sento em uma banheira de espuma e sinto a luz das colunas brancas ao lado do meu corpo que cansado de esperar, espera...
Não sabe mais o que fazer, se afogou na espuma.
Que a minha alma consuma e talvez possua a sua volta.
Estrangeiro delicado, calado, afastado, acomodado
Lágrimas se misturam com cerveja que na mesa se espalha com Espuma, desconfiança, insegurança, esperando que o sofrimento acabe.
E Que a luz se apague para que eu possa dormir.
E quando acordar não quero sentir o peso que carrego nos braços
já com o corpo cansado me arrasto e rasgo o fardo
Quando sinto que está tudo consumado me contento com o retrato que tenho pendurado no quarto.
(Nubia Souza)
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