A Garganta da Serpente

Noé Filimão Massango

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Nuas feiticeiras

Do verão estão completamente escaldadas
Nuas feiticeiras,
Constam das trevas do etéreo
Suas faces já não brilham mais
Seus olhos já não sonham mais
Seus corpos bamboleiam e logo se desfazem
Nuas feiticeiras,
Fazem por enquanto da faça a sua graça
Já conhecemos!
São elas mesmas... nuas feiticeiras!
São mesmo desgraças.

Nossas feiticeiras,
Constam das bíblias recentes inominadas
Fazem parte dos enigmas do presente encomendado
Oram sempre
Enjeitando se curvam de crentes
Em orações de versos torpes
São elas mesmas... nuas feiticeiras!
Já conhecemos,
São mesmo desgraças!

(24 de setembro de 2004)


(Noé Filimão Massango)


voltar última atualização: 13/02/2005
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