NA JANELA
(Para os amigos Miguel e Sérgio Odillon)
tudo se foi como pensamentos
em noites de tormentas
não controlo meu sono
vulcanizo na cama
e explodo em sonhos
tudo se foi...
nada restou do que sou
e hoje me estranho
não vou além do espelho...
espero, vacilo, decido:
tranco-me numa caixa de mitos.
(Niterói-RJ,05.01.95-23:45)
(Nino Santos)
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