A Garganta da Serpente
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Por um ínfimo Instante

A alma do pensamento
Infrene como o vento
Vê no futuro o mais alegre esboço
Constelado de crenças
Cheio de vivas radiações imensas
Como de estrelas o horizonte aberto
É certo!
Mas por um instante
Como o luar do Sonho alaga,
Na doce, na branda vaga
Da vida constante

A sepulcral, fria rajada forte
Os compulsivos ventos
Tenebrosos…fatais como soluços
Esfuziam-se pelos firmamentos
Numa corda feita dos fios
Das estrelas palpitantes,
Dos raios, dos amavios
Radiantes!


(NiNa)


voltar última atualização: 29/11/2004
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