A Garganta da Serpente
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….Anima….

Invisíveis coisa, enraizadas no frio,
e crescendo rumo à luz
que se extingue
em cada coisa
que alumia. Nada cessa. A hora
regressa ao princípio
da hora em que respirávamos: como se
nada houvesse. Como se eu não pudesse
ver nada
daquilo que não é
o que é.

No limite do verão
e do seu calor: céu azul, colina púrpura
A distancia que sobrevive.
Uma casa, feita de ar, e o fluxo
desse ar no ar.

Como estas pedras
que desabam de regresso à terra.
Como o som da minha voz
na tua boca.

(14/06/03)


(NiNa)


voltar última atualização: 29/11/2004
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