.Anima
.
Invisíveis coisa, enraizadas no frio,
e crescendo rumo à luz
que se extingue
em cada coisa
que alumia. Nada cessa. A hora
regressa ao princípio
da hora em que respirávamos: como se
nada houvesse. Como se eu não pudesse
ver nada
daquilo que não é
o que é.
No limite do verão
e do seu calor: céu azul, colina púrpura
A distancia que sobrevive.
Uma casa, feita de ar, e o fluxo
desse ar no ar.
Como estas pedras
que desabam de regresso à terra.
Como o som da minha voz
na tua boca.
(14/06/03)
(NiNa)
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