Rigor de Fábula
Voa Pássaro lenitivo,
Sobre a palavra para sempre perdida
Na sublime fonte do Silêncio
Guardiã da Saudade e da Dor
Voa Pássaro dourado,
Sob a vaga móvel de Sangue
Que da Ronha emana
e ao cume remonta
Voa em busca do infinito
Que ficou no rasto do passado
Quando a Luz se uniu à Cinza
Abraçando a ausência
Voa com a água do tempo
entre figuras de Pedras,
Volta atrás, vive a sombra
Enquanto a palavra não existe.
(2004/07)
(NiNa)
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