A Garganta da Serpente

Nilton Maia

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

AD AETERNUM

Volver ao poema,
Para aplacar monstros.
A árvore da angústia,
Podá-la com a métrica livre.
Manter o ritmo certo,
Trafegando em espirais de devaneio.

Cabe, a cada verso,
Romper os muros da exatidão,
Para que revoltas águas do sentir
Busquem afogar a humana insânia.

Mas, o poeta pode tornar-se cético,
Dado que vive de perplexidades.
Absolutamente solitário quando cria,
Emerge, embora sôfrego,
De dentro de si mesmo,
Carregando a substância moldável de sua lida.


(Nilton Maia)


voltar última atualização: 08/02/2011
23227 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente