CADA UM, CADA UM
A matemática trabalha esses indivisíveis
A matemática é a magia oficial
Sensações, orixás, dissonância, quintais
O sopro certo constrói deuses
Perceber é magia
Matemática, música, avestruz
A psicanálise, peitos e lábios,
Mulheres cantando acalantos
Tem cego que não enxerga mesmo!
A mulhé qui uomi matô
morrêeu!
Fechar os olhos é preferir multicoloridos
Ou buscar a senha, invadir.
Danças e sonhos
e contra-movimento
combustão espontânea
alinhamento planetário, gargalhadas, o papa
verbalizar é tão somente
c'olhos rasos d'água, mia senhor,
implorar por teus carinhos...
(Nilson Vieira Moreno)
|