Vida como um livro,
De paginas repassadas,
Ressequidas e saudosas,
De paginas numericamente,
À frente, no futuro de outras,
E outras sobrepostas àquelas...
Historia posposta pelo tempo.
Escreva no que ainda resta,
Pequenos espaços vazios,
Sendas do melhor doce, melhor porvir,
Frestas latentes,
Daquele que um dia serei.
As marcas e gravuras,
Esquadrinhadas de pijama,
Foi datada de remotas paragens,
Incidem no meu texto,
Marcado por nossas rasuras.
No meu ciclo a vida entorna,
Desditosa a lamuria,
Entoada pela noite gélida,
Constitui para si,
O destino dos nobres...
Pandego canhoto,
A escarnar minha sina,
Através de suas delicadas mãos,
E seu persistente silêncio.
(Nefelibata)
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