A Garganta da Serpente

Nadia Duarte

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Noites vagas

Olhar a meio gás, liquido, com cheiro a combustível,
alcoolizado. Boca aberta num sorriso só, a mente que
ri livre, de si mesma
Num qualquer lugar escuro que a tontura iluminou,
alguma coisa até está certa
E duvida
Ontem, os ontens dos dias que ora se atropelam ora se
arrastam estão sempre longe
Sempre perto de um querer que não quer porque quer sem
querer embrulhado em si mesmo


(Nadia Duarte)


voltar última atualização: 03/02/2004
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