A Garganta da Serpente

Nadia Duarte

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De madrugada

Descobres-me sem cor, espelho de um ser sem tempo
Tão engolido o tempo foi
Vagueia o meu corpo por aí
e sem querer
Caem dos telhados cinzas frescas
A juventude arde perde os olhos para dentro
As palavras que dizem que me comem sem amor
Palavras que do fundo da garrafa gritam
E afagam um dom menor


(Nadia Duarte)


voltar última atualização: 03/02/2004
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