A Garganta da Serpente

Nadia Duarte

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Ser rato

De um buraco o rato espreita, cheira, respira no ar um
certo tremor
Sabe-lhe a nervosismo, fica inquieto
Algo o espera, um velho perigo
O buraco é conforto, não sai, sente na pele ainda
macia as garras do inimigo
E por lá fica todo o sempre!
Pobre rato no buraco prisioneiro de si mesmo
A casa vagou há tanto tempo e a dona levou o gato
consigo!


(Nadia Duarte)


voltar última atualização: 03/02/2004
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