A Garganta da Serpente

Miguel Eduardo Gonçalves

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

SABOREIA

Um dia sabe, sangue, e a rosa louca ri
Olhou e quis, e navegou no entre si
Como noite atrevida, mulher distraída
Gostaste amar e de saber da lida?

Vem escutar o coração em frenesi
E poderás sentir de perto que sorri
Cobra encantada, que mistura e rima a vida
Quando um casal se junta e a faz entorpecida!

A céu aberto a cama é mar, valsa elegante
Por essa dança onde me perco e vou avante
Viagem sem regresso verte e graça em nós...

Que nesse corpo em que me entalo e fico lá
Se despe a alma o seio cresce e tudo há
Para que o instante seja enquanto cala a voz.


(Miguel Eduardo Gonçalves)


voltar última atualização: 13/02/2007
20711 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente