A Garganta da Serpente

Miguel Eduardo Gonçalves

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ACESAS

Pupilas que me deixam imaginar
De grandes que cintilam ao luar
Como olhos resplandecem iguaria
Parecem o meu sol da noite fria

Lençóis que pegam fogo a se alagar
Um tal calor se expande pelo ar
Distante em céus imensos de euforia
São íris em sussurro que eu vivia

Em ser quando me abraças devagar
Um tal que te fizesse suspirar
E separar as pernas na folia

E desse haver tão grande o desejar
Quisesse o meu juízo ser um mar
De falta de pudor que me encheria


(Miguel Eduardo Gonçalves)


voltar última atualização: 13/02/2007
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