| PretoQuem (orgasmo que já nasce mortoentre as pernas do cadáver que a
 reagir não se atreve) algum (sangue
 estancado na veia e na corda, dança dos
 pés em desespero sofrer) dia (correia
 senhora dos braços impotentes, nós
 eternos na urtiga que amarra, enxerga o
 alvor, mais negro que o crepúsculo,
 lamenta o atraso do sempiterno dormir)
 viveu?
 Nasce (remorso que derrama a taça no berço que enterra a criança viva) a
 morte (sêmen que tinge pai e filha em
 austero incesto) no parto.
 
 (Mephis Vendreth) |