A Garganta da Serpente
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Pânico no coração

andando pelas ruas escuras...
sinto como as paredes me batendo...
eu posso sentir isso na carne...
em minhas costas marcas irreais...

a unha fere o que a vergonha quer esconder...
a boca, blasfêmia...
a criança não sabe, mas sente...
isso dói...

a máquina do sistema está quebrando...
e levando nossas rotinas seculares...
faz de mim peça importante...
demonstro a ti toda gratidão...

me traz tua alma, e entrega...
posso te tocar, agora que está morta?
em meu coração, lágrimas e desespero...
pânico... PÂNICO...

vou correr, de costas...
pra te olhar se distanciando...
e sentir mais uma vez o frio ardente...
da noite mãe que me abraça!!!


(Mateus Laurenço)


voltar última atualização: 09/02/2005
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