A BUSCA DE MEUS PAIS
Leva-me Zéfiro
Ao topo do morro imperceptível
Ao toque do deus invisível.
Leva-me Zéfiro
Leve este corpo vivo e pequeno
A ápice de Eros e de seu reino.
Leva-me Zéfiro
À presença do Anjo carnal
Que a metamorfose fará afinal.
Há deuses e anjos nas guardas
Hão de habitar ruas e escadas.
Leva-me com teu sopro potente
Ao cume da eternidade latente.
Leva-me febril e insana
Que sou filha do Amor e da alma Humana.
(Margarete Louzano)
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