A Garganta da Serpente
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Marco Antônio

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LIVRE


Vôo libertário de tantas vozes andando em todos os ouvidos, num trajeto completamente sem propósitos... percorrendo como quem cavalga, numa dança mágica e furiosa, embalada de todos os sons, todos os rítmos... incessantemente...

Gritam aos meus ouvidos todas as vitórias, todas as agonias e desesperos tímidos
Meus ouvidos vêem todas as mulheres, todos os homens, unidos num só grito... gritos de amor e de gozo, de traições e ternuras, de beijos e emoções, num flerte triunfal que só a audição pode ver
... desfilando num palco cego para surdos enxergarem.

Vôo libertário para todos os lugares, todas as galáxias, todas as neuroses e obsessões
Tenho liberdade, tenho o que quero... e eu quero tudo, hoje, ao mesmo tempo, viver tudo o que me foi legado e mais:
tudo que a mim eu legar... quero liberdade.

Vôo libertário de todas as almas, tantas vontades e verdades divulgadas pelos ares, sem medo de assumir seus medos,

...penso sinceramente em te amar... só porque tenho medo e vontade, e sei até que ponto pode ser verdadeira essa liberdade que sinto em teu corpo e alma.

Vôo libertário e sem sentidos, mas com tudo de bom
Tanto céu, tanta cor... arte viva bailando no ar como um flerte magnifíco

Vôo de liberdade porque a hora é viva, a arte é viva... vida de todo dia, como se meus braços se abrissem, feito asas, ruflando como cada dia... uma rotina que viabiliza, que encarna, que encanta, que transforma o mundo num passageiro feliz pelo vôo que sempre terminrá amanhã.

(ABR/96)


(Marco Antônio)


voltar última atualização: 20/08/2001
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