Meu roteiro para a paz universal
Eu poeta cidadão do mundo
violentado no mais profundo fundo da minha alma
Com o espírito dilacerado em sangue
Exorto todos os meus concidadãos à subserviência
Cega surda muda.
Portai-vos com humilde obediência
Que os vossos olhos jamais se levantem do chão
Mesmo que vos matem
Que matem as vossas mulheres filhos pais
não vos será permitido matar
Mesmo que roubem as vossas terras
Que queimem o vosso pão
Que vos escorracem do vosso ancestral pouso
Que profanem os vossos ancestrais antepassados
Que rapinem as riquezas das vossas terras e mares
Que vos reduzam à escravidão
A vós não será licito repontar.
Nem ripostar aos senhores a quem deus deu força
E Satanás inteligência para usarem essa dádiva divina
(Angra do Heroísmo, Agosto 2006)
(Manuel C. Amor)
|