A Garganta da Serpente

Manoel Francisco Moura

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Vida partida,
saudade minha
das vezes em que fui feliz.

Vida partida,
mágoa escondida

No abandono de meu quarto,
ouço cantares,
ouço gritares;
meu coração humilhado.

parado no pranto,
morto de saudade
saudade de um canto
que só tu soubeste
cantá-lo.

vida partida,
ferida nas entranhas,
quase me matastes,
quase me matei

Por não saber viver,
conviver,
ser bom... ruim

vida partida,
mágoa de quem vive.

(02/02/1995)


(Manoel Francisco Moura)


voltar última atualização: 15/09/2004
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