A Garganta da Serpente

Maísa *Pupila

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Solidão de um Poeta

A solidão do amor
É a pior dor do poeta
Mas é inspiração,
Dói o cotovelo
Mas declama brisas
Em amores perfeitos,
Canta a saudade,
Chama o luar,
Envolve-se em estrelas;
Chora aquele que não veio,
Suspira o desconhecido,
Abraça as letras chorosas,
Em suaves versos solitários
Do poeta só;
Mas bem acompanhado
Das palavras que o amam,
No gozo da poesia construída.


(Maísa *Pupila)


voltar última atualização: 07/02/2006
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