Almanaque
(ao poeta Nei Duclós)
O bonde o trouxe
De terras longínquas
Formatando elogios
Me cercando de novas palavras
Épico senhor
Da arte sem barreiras
Melodias acasalando poesias
Crítica visceral
Àquilo que importuna
E priva - sem direito -
Antigo...
Histórias e nomes fluem
Me abarrota de novos conceitos
Retrôs talvez, novos para minhas
Poucas primaveras
Essa História que brada
Pulsa e palpita
Em um homem que acima de tudo
É vivo...
Vivo e poeta
Tudo que é repleto de cor e ânsia
Germina e fecunda em sua pena
Senhor das palavras,
Colore meu castelo-dicionário
De portões ainda içados.
(Maíra Freitas)
|