A Garganta da Serpente

Luiz D Sales

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Dias de chão

Dias de chão
Para onde todos irão
Cultivadas aradas
Escavadas com as mãos

Tempos de terra
Em que a sina e certa
Ali não tens promessas
O único afago    O pó micro ralo

Tempos de agonia
Lembranças boas e ruins
Esperança perdidas na estrada
Desejos que não se fizeram cumprir

Dias de suor labutas
Arte entalhada em madeira bruta
Que ficará guardada num vão
A sete palmos do chão

Dias de eternidade
Onde repousara em solo fértil
Lugar que iremos voltar
As raízes profundas da terra

Destino marcado
Traçado     riscado e lavrado
Não estará deitado sozinho
Agora jaz o pó    deste lugar sagrado


(Luiz D Sales)


voltar última atualização: 25/02/2010
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