A Garganta da Serpente

Luiza Helena Guglielmelli Viglioni Terra

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Pensar o quê...

Poeta,
minha criança adormecida
acordou em pranto,
adentrei na gruta escura do lago
onde nas suas profundezas
deparei com a bruxa bizarra
que apontava
com o dedo de unha afiada
dilacerando o meu ser
deixando o sangue rubro escorrer
pelo ventre em fogo.
Palavras poeta,
são magias tal como na inquisição,
amaldiçoavam em pedra viva,
e sem respostas para as perguntas ,
ocultava o grande mistério.
Ser oculto...
Lirismo
eu poético
metáforas...
são tormentas
para minha
pobre mente insana ...
sem conhecimento poético .
Nas entrelinhas,
sutilmente,
deixo transparecer
meu infortúnio ,
minha desventura
e meu desespero
por não entender.
Assim mesmo poeta,
quando te leio,
te admiro,
te aprovo
e te amo...


(Luiza Helena Guglielmelli Viglioni Terra)


voltar última atualização: 21/09/2008
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