A Garganta da Serpente

Luiza Helena Guglielmelli Viglioni Terra

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Criança mulher

Criança inocente ,
que está sempre com medo...
Medo de trilhar,
no caminho da vida.
Vem, abraça-me,
coloque em meu peito
sua cabecinha.
Dê-me sua mão e
descanse então de seus anseios.
Pobre criança!
Vivia de dor e amargura.
Esquece de sua varinha de condão,
do caminho do lobo, da casinha da bruxa,
da árvore encantada e de seus fantasmas...
Viaje no tempo, penetre no seu âmago e
encontre aquela criança, perdida,
sofrida, desamparada,
não amada, explorada...
Desperte nela a inocência perdida,
alegria, amor e vontade de viver.
Pobre criança adormecida...
Desperte desse seu mundo de solidão,
você já é mulher!
Desprende de sua sombra,
seus dias cinzentos,
sem fé, não mais existem.
Corre doce criança, que
além do horizonte
Está seu mundo de amor.


(Luiza Helena Guglielmelli Viglioni Terra)


voltar última atualização: 21/09/2008
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