A Garganta da Serpente

Luiz Eduardo

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MARIA MÃE

Maria foi, deixando o filho a prantear
Nas sombras da noite,
Na luz do dia
E não traduz a lágrima, o mínimo.

Maria foi, junto, a prece a aliviá-la
De suas dores - Maria sentia dores! -
E no último instante, entregue ao Anjo,
A certeza de minha solidão.

Maria foi e a revi em cinzas
Que, compostas, seriam Maria,
A mãe que me deixou no caos do mundo.

E agora Maria?
As que restam não são minhas
Noutro tempo nos veremos.


(Luiz Eduardo)


voltar última atualização: 17/06/2010
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