OFÍDIOS
Uma cobra, uma serpente, um ofídio
Que se arrasta ao chão, à grama...
Será que busca um idílio?
Ou prepara uma trama?
Um homem, um humano, um racional
Que se arrasta ao chão, à guerra...
Será que é um animal?
Ou vive na Idade da Pedra?
Mata a serpente por instinto, por fome
Um tanto diferente do homem
Que mata por domínio e por poder.
Talvez o ofídio seja mais humano
Funesto, o homem é um arcano
Pra ciência e pro saber.
(Luiz Eduardo)
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