A Garganta da Serpente

Luiz Eduardo

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OFÍDIOS

Uma cobra, uma serpente, um ofídio
Que se arrasta ao chão, à grama...
Será que busca um idílio?
Ou prepara uma trama?

Um homem, um humano, um racional
Que se arrasta ao chão, à guerra...
Será que é um animal?
Ou vive na Idade da Pedra?

Mata a serpente por instinto, por fome
Um tanto diferente do homem
Que mata por domínio e por poder.

Talvez o ofídio seja mais humano
Funesto, o homem é um arcano
Pra ciência e pro saber.


(Luiz Eduardo)


voltar última atualização: 17/06/2010
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