A Garganta da Serpente

Luiz Eduardo

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PRISÃO

Estou preso à idéia do Amor
Amor ao qual ninguém ama.
O que me faz assim?

Antes do Amor estou preso à tua alma
Também não me penitencio por isso.
Mas o que fez ela por mim
Esses anos que não fugiu-me à lembrança?

Antes mesmo da alma
A pureza do Anjo me cerca.
Como amar tua carne
Morder tua boca
Abraçar-te tanto, tanto
De sentir o teu sangue?

Estou preso à idéia do Amor
Que há nos teus olhos
Que há na tua alma
Que há na carne,
Mas antes o Anjo.


(Luiz Eduardo Oliveira)


voltar última atualização: 17/06/2010
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