A Garganta da Serpente

Luiz Eduardo

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SINA

Nado em sonhos
num mar de ruas -
Nenhum pedestre me desafoga.

Boio em âncoras falenas
submerso em peixes
que os mercados não vendem.

Uma nau naufragada me salva
e atraco num cais-de-morto
que nunca mais terá regresso.

                                Em mim
                        a despedida -
                    Eterna ausência!


(Luiz Eduardo)


voltar última atualização: 17/06/2010
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