A Garganta da Serpente

Luís Augusto Lé

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ETERNO VIVER

Sou um canto que já não canta ...
nem o sol, nem as estrelas me encantam.
Sou uma vida que já não vive ...
nem a esperança, nem os desejos me alimentam.
Sou um sorriso que já não sorri ...
nem a tristeza, nem a solidão me assustam.
Sou um pensamento que já não pensa ...
nem a poesia, nem os versos rimam.
Sou um sonho que já não sonha ...
Nem a inspiração, nem a fantasia mais existem.
Mesmo assim sigo cantando,
porque a vida só faz sentindo num belo sorriso,
num bom pensamento, num lindo sonho ...
fontes da mais sublime inspiração:
meu eterno viver!


(Luís Augusto Lé)


voltar última atualização: 29/09/2003
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