A Garganta da Serpente

Lugo de Paula

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MULHER

Das manhãs que até o céu sabia,
Seios descobertos e sem pecado.
Vejo-te como avisto o sol poente,
Exploro-te como um rio o seu regaço,
Em todos os espaços te abraço.

Sangue quente brota do teu ventre,
Vôo de uma ave livre migratória.
Seiva que brota alegre de seu dorso,
Fada que adivinha a minha história.

Que dirá a noite quando chega,
Alucina-me então o seu cantar.
Mate com seus lábios minha sede,
De ter seu corpo inteiro e ti amar.

Mulher que adivinha o pensamento,
Vem ser essa estrela que fascina.
Quero-te em todos os sentidos,
E sei que me gostas mais ainda.


(Lugo de Paula)


voltar última atualização: 24/04/2008
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