A fome que não tem nome
Só depois,
De saciada a fome
(de alimento, não a outra)
Olho a caixa de Pandora
O desconhecido não me atrai
Me retraio, não abro
Só depois,
De adivinhar seus segredos
Eu a abro.
E sacio a fome
(a outra, não a de alimento)
(Lú Freitas)
|