A Garganta da Serpente

Lú Freitas

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A fome que não tem nome

Só depois,
De saciada a fome
(de alimento, não a outra)
Olho a caixa de Pandora
O desconhecido não me atrai
Me retraio, não abro

Só depois,
De adivinhar seus segredos
Eu a abro.
E sacio a fome
(a outra, não a de alimento)


(Lú Freitas)


voltar última atualização: 06/10/2008
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