A Garganta da Serpente

Ludmila S.

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Carne viva

Percorro-te as costas
e não encontro asas.
Mas, minhas mãos,
noturnas,
esbarram na espada
flamejante e rara
que trazes contigo
e, destemido, cravas
em minha carne viva.
Então...
Sou eu quem voa
o corpo soerguido,
num planar ardente
Sobre os teus sentidos.


(Ludmila S.)


voltar última atualização: 04/08/2008
5537 visitas desde 04/08/2008

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente