A Garganta da Serpente

Luciane Madrid Cesar

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Lírica ao luar

Suavemente a noite se insinua,
após o escarlate do crepúsculo
que ao céu de fim de tarde incendeia.
O azul profundo chega calmo e lento,
trazendo ao entardecer um lusco-fusco,
e a escuridão no seguinte momento.

Cobrem o firmamento ínfimas luzes:
São Três Marias, Centauro, o Cruzeiro
desenhando arabescos confundíveis.
A lua, imponente e vaidosa,
surge envolta em tênue nevoeiro
que lhe oculta, em parte, a beleza.

Passeia, no negro manto iluminado,
clareando o rumo do notívago,
inspirando amor ao namorado.
Seguindo seu trajeto pelo céu,
distante sempre de qualquer afago,
descrita em versos neste meu papel.


(Luciane Madrid Cesar)


voltar última atualização: 20/05/2010
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